Teatro Experimental da Camacha 3.74

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Sítio da Igreja, Largo da Achada, Apartado 39
Santa Cruz, 9136 - 909 Camacha
Portugal

About Teatro Experimental da Camacha

Teatro Experimental da Camacha Teatro Experimental da Camacha is a well known place listed as Community Organization in Santa Cruz , Theater in Santa Cruz ,

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Details

O Teatro Experimental da Casa do Povo da Camacha [ TEC ] nasceu de uma iniciativa da Casa do Povo da Camacha e de Basilissa Fernandes, integrado no plano de actividades para o Verão de 1987.

A este grupo relativamente jovem, juntou-se uma figura de destaque, de grande nível cultural e artístico, o Sr. David Eleutério de Nóbrega, que logo se dispôs a dar todo o apoio e que muito contribuiu para a evolução deste projecto.

O seu primeiro trabalho é apresentado em 1988, intitulado A aula dos burros. Organiza o I Ciclo de Teatro Madeirense, em 1989 e a primeira Revista surge em 1991, integrada no III Festival de Arte Camachense, e daí em diante manteve-se, até aos dias de hoje.

São vários os trabalhos que merecem destaque: António Marinheiro, de Bernardo Santareno, O Homem do Saco, O Rapaz de Bronze, Dona Pomposa e a Revolta dos Bonecos e O Dia Seguinte, Corpo e Alma, que representou a Madeira no 8º Ciclo Nacional de Teatro Amador; a Promessa, de Bernardo Santareno, que foi alvo dos mais encómios, tendo recebido Menção Honrosa no ERGTEATRO/94, a par da peça denominada Pátria, de Ilda Teixeira, que arrebatou o 1º lugar no Concurso de Juventude e Defesa Nacional, realizado em Évora, em 1996.

Destacam-se, ainda, Mar, de Miguel Torga e Breakfast International, de António Vieira Campos, 1997, os Caprichos Marinhos, apresentados na Expo'98, a adaptação da Cinderela, de Andy Tennant, 1999, o espectáculo infantil A Bruxinha que era boa, de Maria Clara Machado, 2000, O Conde Barão, da autoria de Ernesto Rodrigues, Félix Bermudes e João Bastos, uma comédia à portuguesa, que retratava a sociedade dos anos 30, 2000, Gala Tradicional Madeirense, 2001, Um Homem entre Mulheres, baseado na obra de Garcia Lorca, A Casa de Bernarda Alba, 2002 e levado à cena no ERGTEATRO,

Em Janeiro de 2002 e de 2003, o TEC participou nos espectáculos comemorativos do Dia dos Reis, uma iniciativa do grupo “Encontros da Eira”, apresentado no Jardim Municipal do Funchal, que pretendia apresentar as tradições musicais e culturais desta festividade, numa conjugação de encenação teatral e musical.

De 2003 a 2015, apresentou os seus espectáculos de Revistas no Festival de Arte Camachense.

Para além das participações constantes ao longo destes 29 anos no Festival de Arte Camachense, com diversas apresentações de teatro de revista, é de destacar o último trabalho infantil de 2007/2008, Lina e o Escuro, com textos de autoria do grupo e encenação de João Ricardo e Maria de Jesus Rocha. Peça de cariz itinerante, levada à cena a diversas escolas do 1º ciclo da Região, teve como principal objectivo levar o teatro às populações mais jovens, de forma a incentivá-las e sensibilizá-las para a descoberta desta arte.

Realizou também alguns espectáculos de teatro infantil realizados ao longo dos últimos seis anos, na forma de festas de Natal para algumas entidades públicas e privadas. (Câmara Municipal do Funchal, Sindicato Democrático dos Professores da Madeira, Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos).

Em 2008, no encontro de grupos de teatro das Casa do Povo, o grupo recebeu a distinção de Grupo de Teatro Amador com maior longevidade na Região, ao cumprir 21 anos de existência.

Apresentou também a revista Um cheirinho a teatro, no dia 22 de Março, um trabalho de revista à madeirense, que visou assinalar o mês e o dia Mundial do Teatro e que foi apresentado em conjunto com o grupo Encontros da Eira, que celebrava o seu aniversário.

Em 2009 foi responsável pelo espetáculo no Festival de Arte Camachense - Vira o disco e Toca o mesmo. De 27 a 30 de Novembro 2009, participou numa Mostra de teatro no Sardoal, a convite do GETAS, com a peça Os Punhais, de António Torrado, um exercício dramático que se insere no teatro do silêncio.

Em 2010 produziu a revista A serra é que a gente se entende e criou o FESTIVAL AMO-TEatro, uma amostra de teatro que contará este ano com a sua oitava edição, que recebeu Voto de Louvor pela Câmara Municipal de Santa Cruz em 2014 e 2015. Este festival tem levado ao palco os grupos de teatro da região, profissionais e amadores, dando relevo ao trabalho dos grupos da Madeira,e trazendo, do Continente e Estrangeiro diversos grupos profissionais, como os Inestética, A Casa da Esquina, os Marimbondo, os GETAS, a Comuna, Maria Rueff, Valéria de Carvalho, João Grosso, Sílvia Filipe, Susana Cacela, Rosa Villa, Custódia Gallego, Pompeu, Palmilha Dentada, Teatro de Marionetas de Mandrágora, Teatro do Eléctrico, Palhaço Panai, Palhaço Enano, entre outros.

Em 2011 produziu A Quinta Mistério adaptação de Zé Ferreira do jogo “Cluedo”, Cruz Credo, qu’ela tem o diabo no corpo!, uma adaptação d’”O Crime da Aldeia Velha”, de Bernardo Santareno, e O Rouxinol, uma peça infantil, adaptada do conto com o mesmo nome, de Hans Christian Andersen.

Em 2012 fundou o projeto "DIVAS". Levou a cena The Living Picture, uma adaptação do texto de André Domicciano, e a parceria com o Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha Vuiva o Bruinco da Serra!, uma adaptação de textos de Ernesto Leal.

Em 2013 produziu as peças infanto-juvenis Rafa e a Silverfich de Nanna de Castro e Ronron e Madame Pompom, de Ivana Andrés e Tonho d’Alice.

Em 2014 tiveram destaque as Cenas Curtas, compilação de quatro curtas teatrais e Histórias do Realejo – Foge que vem aí o chinelo! de André F.A.X.

Em 2015 apresentou o Espetáculo Revista - ART’CAMACHA’15 e levou às escolas as peças infantis.

Em 2016 produziu a peça infanto-juvenil Histórias do Realejo -Alvoroço no Galinheiro com autoria do TEC e a Revista "Futebol Club" uma homenagem à vitória da selecção portuguesa no Euro 2016.

Em 2017 irá estrear "Era a Ilha..." e muitas outras novidades, inclusivé, no Festival AMO-TEatro 2017.

São tantas e versáteis as representações que têm marcado a história deste grupo e que mantêm viva a sua alma artística.