Grupo Folclórico de Danças e Cantares do Fial 3.26

CCRDF - CENTRO CULTURAL RECREATIVO E DESPORTIVO DE FIAL
Grupo Folclórico de Danças e Cantares do Fial

Fundação: 11 de Março de 1986.

Região Etnográfica: Beira Litoral - Baixo Vouga.

Danças Tradicionais: Modinhas de Roda, Viras e outros.

Trajes: Noivos, Meia Senhora, Lavradores Abastados, Lavradores Remediados em Traje de Festa, Romeiros, Traje de Festa ou Romaria, Pescador, Vendedora do Peixe, Moleiro, Moleira, Leiteira, Galinheira, Tremoceira, Lavadeira, Carvoeira, Rachador, Camponeses, Feirantes e Serandeiro.

Tocata: Acordeão, Concertina, Violas, Cavaquinhos, Ferrinhos, Tréculas, Reco-Reco e Bombo.

Usos e Costumes: Tudo que seja preservar os legados dos nossos antepassados.

Património: Sede com Museu.

Representações Nacionais: Norte a Sul do País.

Representações Internacionais: Espanha e Suiça.

Associado: Filiado na Federação do Folclore Português.

A Freguesia de Alquerubim é uma terra fidalga que faz parte do grupo das freguesias ribeirinhas, pertence ao concelho de Albergaria-a-Velha, Distrito de Aveiro e situa-se na margem direita do Rio Vouga, que a escassas léguas vai misturar as suas águas doces com as salgadas da Ria de Aveiro, onde vai desaguar.
A parte Sul da Freguesia, confinante com o próprio Rio Vouga, beneficia em toda a sua extensa várzea das águas deste, que aquando das cheias lhe proporciona abundantes campos de milho, que ainda nos dias de hoje é a cultura por excelência e preferida das suas gentes.

Noutros tempos bem recuados, o lugar de Fial, foi um micro povoado sobranceiro a um produtivo vale, com abundantes caudais de água que lhe proporcionou instalações de Azenhas, que ainda hoje aí testemunham o seu passado e que eram utilizadas para moer os cereais, nomeadamente o milho.
Como pequena povoação inserida num meio florestal, as suas gentes tinham como ocupações no campo do trabalho para além da agricultura, a exploração da lenha e do carvão vegetal, proveniente de várias espécies; daí ser conhecido como uma terra de Moleiros, Rachadores e Carvoeiros.

A Grande Marcha Popular, como era conhecida, viria a dar lugar ao Grupo Folclórico Danças e Cantares do Fial em 11 de Março de 1986, com a mesma formação e elementos das Marchas.
Assim se foi mantendo sem qualquer qualidade nem noção do que era o Folclore até princípios de 1991, altura em que sacudido pelo culto da verdade, resolveu pensar na sua promoção e iniciar uma campanha de pesquisas e recolhas, no tocante às tradições dos seus arquiavôs quanto a usos e costumes; recolhas essas que viriam a permitir a sua filiação na Federação do Folclore Português em Novembro do mesmo ano (1991).