Teatro Nilton Filho 3.84

Rua Grão Pará, 179
Porto Alegre, RS 90850-170
Brazil

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Um espaço próprio para a arte e a cultura


Em 1978, Nilton Filho, Carlos Paixão, Rosa Maris e outros criavam a Cia. de Teatro Construção. Junto com outros grupos participaram da criação da FETARGS - Federação de Teatro Amador. Neste ano, o espetáculo "Greta Garbo, quem diria acabou no Irajá" de Fernando Mello recebeu os prêmios de melhor espetáculo e melhor ator para Nilton Filho, no IV Festival Estadual de Teatro. Os atores passaram meses tentando vários lugares para apresentá-lo, conseguindo uma única apresentação na biblioteca de São Leopoldo. Isto levou Nilton filho e Carlos Paixão a idealizarem um local próprio para apresentarem os espetáculos, projeto que só foi se concretizar muitos anos depois.
A casa, onde hoje é o Teatro, ficou muito tempo abandonada. Nilton Filho, junto com sua mãe Julinha Zoraide, fez uma proposta a proprietária que permitiu a sua aquisição, em 1989. Então, o diretor viabilizou o uso de térreo onde começou a dar suas aulas de teatro e fazer seus ensaios, que antes eram realizados em academias. Em 1990, o espaço sofre as primeiras mudanças, quando foram retiradas as paredes internas do andar superior e transformadas em um teatro de arena. No dia 21 de agosto do mesmo ano, foi inaugurada, a Oficina Teatro Nilton Filho, com um coquetel para imprensa e convidados. No dia 24, sexta-feira, a Companhia de Teatro Construção fazia a estréia de Jorginho, o Machão, peça de Leilah Assunção.
Depois, em 1992, foi feito um grande movimento para realizar a MOSTRA DE TEATRO PRIMEIRA VEZ, quando Hyro Mattos juntou-se a equipe. Um Festival dedicado a grupos que não encontravam espaço, e o prêmio era a temporada de dois meses no teatro.
De início, o espaço tinha o nome de Oficina de Teatro Nilton Filho, mas, os jornais para economizar espaço, retiravam a palavra oficina e com o tempo o diretor pensou: "as pessoas querem que seja chamado de teatro, então, vamos tirar a palavra oficina", fazendo surgir, assim, o TEATRO NILTON FILHO.
Um espaço que abrigou ao longo desse tempo, exposiç�es de artistas plásticos, shows de música de várias bandas e cantores, espetáculos adultos e infantis, de diversos grupos da capital e do interior do estado. Solidificando-se, assim, como referência da cultura gaúcha.
Em 2005, foi agraciado com o Prêmio Cultura Gaúcha 2005 da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e o Prêmio Quorpo Santo da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre.