NECE - Dr. Ismael Alonso y Alonso 3.31

">Núcleo de Estudos e Convivência Espírita “Dr. Ismael Alonso y Alonso”

:: Histórico
Na década de 70, Dr. Cleomar Borges de Oliveira, em conversa com sua mãe, Dona Conceição, falava da dificuldade que experimentava em Franca, onde fixava recentemente residência, de se adaptar aos grupos espíritas já existentes.
Após ouvi-lo, Dona Conceição lhe disse que, se havia essa dificuldade, levando-se em conta a necessidade do trabalho na Seara de Jesus, que ele organizasse um novo grupo espírita, a partir de seu próprio núcleo, onde certamente se sentiria familiar, à vontade para trabalhar.
Nascia ali um grupo espírita, sem um nome próprio, sem um teto próprio, mas com muita vontade de estudar e trabalhar em nome de Jesus, tendo como farol a iluminar-lhe o caminho, a obra codificada por Kardec.
A primeira porta que se abriu para que esse grupo se reunisse, foi o antigo Centro Espírita Vicente de Paulo, em 1976; ali, o grupo, constituído basicamente por elementos da família, e sustentados moralmente pelo casal Sr. Ormenzindo de Oliveira e Dona Conceição, se reuniu por dois anos.
No entanto, o prédio do Centro Espírita Vicente de Paulo necessitava urgentemente de reformas e o grupo espírita precisava buscar um novo teto, onde pudesse se reunir.
Novamente, outra porta se abriu. Desta feita, através da diretoria da extinta Fundação Espírita José Marques Garcia. Ali, entre aquelas paredes, o grupo trabalhou e cresceu durante sete anos.
Acontecimentos alheios à vontade do grupo e da própria Fundação, fizeram com que, no final de 1985, o mesmo precisasse novamente buscar novo teto.
Antes, porém, surgiu o convite de Dona Maria Stella Palermo, para o trabalho continuasse, nas dependências do Centro Espírita Monsenhor Cândido Rosa, de sua propriedade. Nessa casa espírita, não só cresceu como se estabeleceu, e também ampliou suas atividades, visando alcançar o campo da assistência social.
Buscou-se realizar esse trabalho assistencial no próprio Centro Espírita Monsenhor Cândido Rosa, mas isso não foi possível, pois a Diretoria do mesmo não aprovou o projeto, que, se implantado, alteraria a rotina da casa.
Surgiram então, novas idéias e, com elas, nasceu a vontade do grupo de se estabelecer definitivamente num teto próprio, onde pudesse realizar todo o trabalho que almejava, tanto no âmbito evangélico-doutrinário, como também no aspecto assistencial.
Em 27 de março de 1991 foi eleita a primeira diretoria do, até então, grupo espírita. A primeira providência que a diretoria tomou foi escolher o nome da entidade, a partir de votação entre seus colaboradores. Foi escolhido o nome Núcleo de Estudos e Convivência Espírita Dr. Ismael Alonso y Alonso, numa homenagem carinhosa a esse valoroso espírito, que acompanha e orienta o grupo desde suas primeiras obras.
Em seguida, organizou-se uma comissão que se responsabilizaria pela elaboração do estatuto da nova entidade.
No final de 1992, o prefeito municipal de Franca, Maurício Sandoval Ribeiro, sancionou e promulgou a Lei Municipal de n°2291/92, que se dispunha sobre a cessão de um terreno com 1700m² no Jardim Portinari, ao NECE Dr. Ismael Alonso y Alonso.
Iniciou-se então um movimento entre os integrantes do NECE no sentido de se construir, o mais breve possível, sua sede própria, onde pudessem ser desenvolvidas todas as atividades, evangélicas, doutrinárias e assistenciais que o grupo objetivava.

As idéias eram:
- Criar um núcleo que quando o necessitado fosse apresentado, seria encaminhado segundo as suas necessidades para os seguintes departamentos: Evangelização, Mocidade, COEM, passes e estudo, e também para as necessidades físicas, sendo necessário: salas odontológicas e médicas e setor de alimentação e vestuário.
O Centro deveria ter salas adequadas para todas essas atividades, além de biblioteca, cozinha, almoxarifado, horta, berçário, etc.

- Primeira reunião - Definição de criação do núcleo - 07 de agosto de 1989


Objetivo Geral

1) O Centro Espírita deve ser núcleo de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, com base no Evangelho de Jesus, à luz da Doutrina Espírita;
2) Deve ser compreendido com a casa da grande família, onde as crianças os jovens, os adultos e os idosos tenham oportunidade de conviver, estudar e trabalhar;
3) Proporcionar aos seus frequentadores oportunidade de exercitar o seu aprimoramento íntimo pela vivência do Evangelho em seus trabalhos, tais como o de estudo, de orientação, de assistência espiritual e de assistência social;
4) Criar um eficiente atendimento a todos os que o procuram com propósito de obter orientação, esclarecimento, ajuda ou consolação.

A enorme responsabilidade que pesa sobre os ombros de todos os que se sentem beneficiados pela mensagem espírita, no sentido de propiciar a todas as pessoas um fácil acesso a essa mensagem e receber o esclarecimento, a orientação e o consolo que ela proporciona, principalmente nessa fase de profunda transição pela qual passa a humanidade. Objetiva-se desenvolver um trabalho evangélico-doutrinário e de assistência, que propicie ao indivíduo não só a educação religiosa, mas também o seus ajuste na sociedade, através amparo psíquico e social.

Linha do tempo:
- 07/08/1989 - Primeira reunião do grupo para definição da construção do núcleo
- 08/04/1991 - Definição do nome do núcleo e da primeira diretoria
- 26/05/1992 - Doação do terreno pela prefeitura
- 04/08/1992 - Definição do projeto de construção
- 18/01/1995 - Reunião inaugural
- 26/01/1995 - Primeiro atendimento fraterno (Dr. Cleomar, Tânia, Maria Ângela e Lúcia)
- 26/01/1995 - Primeiro passe (Leal, Garibaldi, Edvaldo, Euri, Marta Beloti - atendimento médio de 70 pessoas)
- 09/02/1995 - Início da Evangelização (Vera, Cláudia, Maria Ângela, Tânia e Ana Lívia - 3 turmas)
- 12/02/1995 - Início da Mocidade Espírita Paulo de Tarso
- 22/03/1995 - Curso de Gestante (Dr. Ícaro e esposa). Roupeiro Vovó Conceição (Izaurinha Martins Alvarenga, Silvio, Maria das Graças, Marlene, Otília, Leila - Trabalho de costuma. Francisca e Maria - Crochê) - Em um ano foram atendidas 78 gestantes e entregues 80 enxovais.