Ibacen 3.28

COMO COMEÇOU A IBACEN

No dia dois de março de mil novecentos e oitenta e quatro, o irmão Israel Dias da Silva estava dando um culto de agradecimento a Deus pela sua aposentadoria. Ele já havia tido o desejo de começar mais um trabalho batista no bairro, e esse assunto já vinha fazendo parte de suas orações diárias.

Foi neste tempo então, que a questão foi levada à sua igreja (Primeira Igreja Batista em Angra dos Reis), e com aprovação unânime, iniciou-se as reuniões primeiramente na casa da irmã Francisca Venância da Silva e posteriormente na varanda da casa do irmão Israel. Inicialmente as reuniões eram aos sábados, e contava com a colaboração do pastor da PIB em Angra, pastor Manuel Luis Sobrinho.

Em 1985, o irmão Arlindo Venâncio da Silva resolveu doar para a igreja um terreno que serviria para construir o templo da futura congregação. No dia primeiro de maio de mil novecentos e oitenta e cinco foi lançada a pedra fundamental da construção. O trabalho foi realizado com esforço, fé e colaboração dos irmãos moradores do bairro, bem como amigos de toda a comunidade.

No dia três de abril de mil novecentos e oitenta e oito, foi inaugurado o salão oficial da então congregação, na rua Divinéia, número trinta e um, na Japuíba. De início o nome da congregação era: “Missão da Primeira Igreja Batista em Angra dos Reis”.

Em Junho de mil novecentos e noventa o irmão Décio S. Alves deixou a congregação. Quem assume a direção dos trabalhos foi o irmão Ademar Coelho Cotta que ficou como dirigente até novembro de 1992 quando a congregação é organizada em igreja no dia quatorze, um sábado à noite. Nesta oportunidade, o pastor Paulo de Souza Netto toma posse como primeiro pastor da novel igreja. A igreja, é organizada com cinqüenta e um membros.

Enquanto eu descrevo os nomes desses pioneiros, lembro-me perfeitamente de um acontecido com o grande missionário Livingstone, também um pioneiro das missões na África: David Livingstone recebeu uma carta de certa Sociedade Missionária, perguntando se havia boas estradas para o interior da África. – “É que queremos mandar outros missionários para ajudá-lo” – escreviam. A resposta veio prontamente: “Se há pessoas prontas para vir somente se houver estradas boas, não quero que venham. Eu quero homens que venham mesmo que não haja nenhuma estrada…”

Semelhantemente, os nossos pioneiros não tinham nenhuma estrada à vista, a não ser o forte desejo de levantar uma igreja neste local.

Não poderíamos deixar de encerrar dizendo que toda honra e toda a glória pertencem ao nosso Deus!!!

“Marcando vidas com a Vida de Deus”