Grupo Escoteiro Silva Paes 4.01

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About Grupo Escoteiro Silva Paes

Grupo Escoteiro Silva Paes Grupo Escoteiro Silva Paes is a well known place listed as School in Rio Grande , Education in Rio Grande ,

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A história do Silva Paes começa com a fundação da "Associação dos Escoteiros do Rio Grande".

O Capitão de Mar e Guerra, Comandante Sosthenes Barbosa, Capitão dos Portos do Rio Grande do Sul, sediado na Capitania dos Portos de Rio Grande, vindo do Rio de Janeiro, onde teve oportunidade de conhecer o movimento escoteiro, ao chegar e, nossa cidade, durante uma reunião de Rotary Club Rio Grande, falou muito animadamente sobre o escotismo: vantagens, métodos, objetivos para a boa formação dos jovens.

O entusiasmo foi tão contagiante que conseguiu transmitir facilmente suas idéias aos homens de visão ampla e interessada na juventude.

Nesta ocasião foi organizada a primeira diretoria, que ficou assim constituída:

Dr. Jorge da Cunha Amaral (Presidente)
Comandante Sosthenes Barbosa (Vice-Presidente)
Dr. Fernando Eduardo Ferreira (Secretário, logo substituído pelo Sr. Frederico Ernesto Buchholz)
Bolívar Nobrega Frazão (Tesoureiro)
Nesta primeira reunião, em 12 de julho de 1938, ocasião da constituição da Associação, também ficou resolvido que seria solicitado ao prefeito municipal, sr. Dr. Meirelles Leite, uma das dependências do Parque Riograndense (hoje Parque Princesa Isabel) para instalação da Primeira Sede da Associação e primeira Tropa de Escoteiros. Ficou decidido também a solicitação ao Delegado Regional de Escoteiros de Terra, na capital do Estado, a filiação da Associação do Rio Grande. A arregimentação dos meninos foi feita através de visitas dessa diretoria, principalmente pelo prof. Carneiro e o Sr. Paranhos, às famílias de garotos que conheciam nas escolas e na sociedade e que mostraram interesse pelo escotismo ao terem notícia dele.

SURGE O SILVA PAES

Em 18 de maio de 1939, na sede do Parque, hoje chamado Parque do Trabalhador, foi instalado oficialmente o Grupo de Terra, sob chefia do Cabo Aurélio Lopes de Almeida, cabo da Corporação da Base.

Na cerimônia de instalação, compunham a tropa os meninos: Áureo Nunes de Almeida; Hilton Xavier de Almeida; Aníbal Pereira dos Santos; Cyrillo Carvalho; Larry Rivoire; Harry Rivoire (primeiro lobinho).

Já no dia 28 de maio foi realizada a primeira excursão com a Tropa atravessando os campos da Hidráulica Municipal, seguindo sinais de pista marcados por dois escoteiros que iam à frente, até o Bosque Silveira.

Em 18 de junho aconteceu a cerimônia de compromisso dos escoteiros. Aparece o Grito de Guerra da Tropa, criado pelo chefe Aurélio juntamente com os meninos.

Em fins de 1940, o efetivo da Tropa era de 32 escoteiros e 12 lobinhos.

Seguem-se as reuniões de Cavernas, as excursões, bivaques, acantonamentos e acampamentos, sempre desenvolvendo o adestramento.

Há várias trocas de chefes e endereços, mas a Tropa Silva Paes não cessa nem interrompe suas atividades.

Tempos difíceis foram enfrentados, mas vencidos e tempos áureos foram vividos com muito dinamismo.

Em 1964, sob a chefia de Edson Souza, um grupo de pais, num esforço conjunto com a Comissão Executiva, muito atuante empenhou-se com afinco para melhorar ainda mais o Grupo, que vinha com um desempenho técnico exemplar. Nesta época foi conseguido, por doação da Prefeitura Municipal, um terreno, no qual foi construída uma sala e sanitário. Eis o velho sonho realizado: a Sede Própria, na Rua Apelles Porto Alegre, nº. 19. Sua inauguração foi em 13 de maio de 1966.

Surgiu o apoio direto das mães também, e foi plantada a semente do Clube das Mães, que foi surgindo aos poucos e tornando-se parte importante do Grupo, pelo qual passaram senhoras dedicadíssimas, que nunca mediram esforços para colaborar, não só com a Comissão Executiva, mas com o Grupo como um todo.

Durante todo esse tempo, o Grupo veio sempre se aprimorando na parte técnica também, com participação exemplar em várias atividades distritais, regionais e internacionais, em Ajuris, Jamborees, Camporees, Acampamentos e diversos eventos escoteiros realizados, de onde sempre trazem os melhores troféus de distinção pela ótima atuação das tropas escoteira e sênior.

Com a ampliação da sede da Apelles Porto Alegre, o pátio tornou-se insuficiente para as atividades ao ar livre. No período de 1978 a 1980, a Comissão Executiva encaminha requerimento a União, solicitando a doação de terreno da Marinha. Após todo o trâmite do processo iniciado com este requerimento, o Silva Paes recebe a posse do terreno solicitado. Aí surge a necessidade da construção da sede. Foi conseguido, por doação, um pavilhão cedido pela Petrobrás, onde hoje funciona a sede de atividades.

No ano do cinqüentenário (1989), foi inaugurado um monumento com um medalhão de bronze, com efígie do fundador do escotismo que empresta seu nome a rua da frente da sede, tornando Rio Grande a primeira cidade brasileira há possuir uma sede escoteira cujo endereço leva o nome de Baden Powell. O monumento foi idealizado e concretizado pelo presidente José Carlos Nunes sendo inaugurado no dia 20 de maio de 1989.

São 68 anos de atividades ininterruptas, o Silva Paes marca também a passagem de mais de seis décadas do movimento escoteiro em Rio Grande.

SILVA PAES NO CONTINENTE ANTÁRTICO

Depois da conquista da Lua pelo homem, à Antártica, considerada a última fronteira na Terra. Poucos sabem, mas Armstrong, que também foi um escoteiro, levou a pedido do Buerau Mundial, uma placa com uma mensagem do Movimento Escoteiro, que deixou na Lua.

O Grupo Escoteiro Silva Paes não foi a Lua, mas se fez presente duas vezes no continente Antártico. Quem primeiro hasteou nossa bandeira foi o Chefe Jomar Pereira Laurino, o nosso Jomarzinho. Isto ocorreu em 18 de agosto de 1987. Logo após outros dois chefes e um sênior do GESP retornaram, eles, como fez Armstrong, deixaram na Base Antártica Brasileira Comandante Ferraz uma placa alusiva a este evento. Foram eles os Chefes Joaber, Blan e o Sênior Fábio Moreira da Silva.

A Antártica, além de ser considerada a última fronteira do homem, também considerada um exemplo de fraternidade. Lá pessoas de várias nacionalidades convivem numa harmonia exemplar. Foi, portanto familiar o ambiente para os escoteiros onde a fraternidade e a lei prevalecerão em suas mentes.