Farabbud 4.9

Em um ponto sem tradição gastronômica alguma dentro do “território indígena” e mais residencial do bairro paulistano de Moema – mais precisamente no número 1.253 da Alameda dos Anapurus –, ouse criar um ambiente minimalista, de apenas dezesseis mesas, com uma varandinha acolhedora. A seguir, recrute e treine um time de profissionais de confiança, fiel e comprometido.
Como trunfo da cozinha, junte ingredientes de primeira a “receitas de gaveta”, de paladar e alma caseiros, e tempere tudo com grande dose de paixão. Com a mão na massa – literalmente –, adicione boas pitadas de profissionalismo e cumplicidade incondicionais tanto de funcionários quanto de familiares mais próximos. Sob a atmosfera camarada de “sentir-se em casa”, onipresente desde que abriu as portas, sirva aos clientes uma seleção de pratos feita com esmero e repleta de referências que evocam as raízes das famílias sírias Farah e Abbud.
Passo a passo, esta é a receita na qual repousa a trajetória de sucesso dos primeiros dez anos de existência do Farabbud. Herdeiro das tradições dos extintos Flamingo, restaurante que pertenceu a Emilio Abbud, pai do proprietário Paulo Abbud, e da lanchonete Dunga, dos tios Jorge e Fauze Farah, berço paulistano do popular Beirute – este pequeno e acolhedor restaurante familiar também é a matriz de uma emergente linhagem gastronômica, hoje representada pelos restaurantes Saj, com quatro endereços em São Paulo, o Manish, no Itaim Bibi, e o Randa, no Morumbi, descendentes legítimos e autênticos de seu legado à mesa.
“O Farabbud é o espelho dos ensinamentos que recebi de meus pais: simboliza luta, perseverança e que para vencer é preciso trabalhar muito e dar o melhor de si.” Paulo Abbud – Dono e Fundador do Farabbud e Manish