Escola do Parque 3.42

Vinte e cinco anos!

Foram 30 de construção com a sociedade e a comunidade local, de um aprendizado permanente, dia a dia, de uma nova pedagogia, participativa e inclusiva, atenta a uma nova realidade.

Realidade social, cultural, econômica, política e ambiental, junto com as pessoas.

Este patrimônio, construído ao longo deste período pelo Colégio Parque São Jorge, consolida e agrega à ESCOLA DO PARQUE, o PARQUE de nossas novas realizações. O PARQUE social, o PARQUE educacional, o PARQUE ambiental, o PARQUE cultural. O PARQUE onde se encontram e se formam pessoas. Os novos cidadãos.

A ESCOLA DO PARQUE nasce neste contexto e consolida nossas convicções e uma clara e aninhada proposta pedagógica...

Formar pessoas...

Estruturar cidadãos adequados ao seu tempo...

Um novo tempo, repleto de novos desafios...

“Visão global e ação local” e “visão local e ação global”... o que queremos e onde nos inserimos?

Uma nova sociedade! A sociedade do conhecimento e da informação em tempo real?

Competitiva, porém, desestruturada em seus valores, onde apenas o material é o que interessa? Ou uma nova sociedade, inclusiva, com conhecimento agregado e horizontal, onde a valorização das pessoas, a identidade do lugar, o respeito aos saberes tradicionais com sentimento de pertencimento e capacidade de olhar crítico e de desenvolvimento global e com visão de futuro possa fazer, através da educação, a diferença.

Que escola e que educação nós queremos?

É preciso olhar para o passado e aprender com ele como forma de construir o nosso futuro, o futuro que desejamos e vamos construir com os nossos filhos.

Princípios, valores, uma visão holística onde as pessoas e a natureza são as protagonistas de um novo pensar, de um novo tempo.

Neste contexto, com uma história de 25 anos formando pessoas e cidadãos, atingimos nossa maturidade, consolidada na nova ESCOLA DO PARQUE.

Para modificar o mundo é preciso primeiro transformar os homens. É aí que entra a educação e os educadores!

Buscamos a educação que vê o homem inserido no mundo, capaz de transformá-lo e de ser por ele transformado. Portanto, uma educação que busca a tomada de consciência, com a inserção crítica do indivíduo na realidade social. Uma educação libertadora.

Paulo Freire nos fala que a educação como prática da liberdade não é a transferência ou a transmissão do saber ou da cultura; não é a simples extensão de conhecimentos técnicos; não é o ato de depositar informes ou fatos nos educandos.

A educação que se baseia no depósito de informações, numa mera transferência de dados, jamais poderá ser transformadora; ao contrário, coloca-se como forte obstáculo à transformação e, por conseqüência, à evolução!

O que devemos levar em conta na educação, é a problematização do mundo, das idéias, das convicções, dos mitos, da arte, da ciência, ou seja, do mundo da cultura e da história. O homem como sujeito do conhecimento, não mais como receptor passivo deste conhecimento. O homem desenvolvendo sua criatividade e raciocínio. O homem capaz de demonstrar seu desenvolvimento através da comunicação em suas mais diversas formas, através da resolução de problemas, através do pensamento crítico, da interação social e da tomada de decisões.

Mas como promover estas mudanças ou por onde começar?

O ponto de partida é, sem dúvida, a mudança da postura e da mentalidade do professor-educador. Agora vejam que tarefa difícil, já que somos também conseqüência da mesma educação transmissora.

A aplicação desta transformação é complexa, porque são necessárias mudanças pedagógicas, metodológicas e, o mais difícil, mudanças ideológicas. Afinal, estamos propondo a mudança da base teórica que nos sustenta e esta não é uma tarefa fácil nem rápida. Tampouco existem garantias de que esta transformação venha a ser duradoura ou bem sucedida!

É preciso muita visão, coragem e apoio. Visão para perceber os rumos da educação e do mundo do trabalho, da necessidade urgente de propiciar as reformulações;

Coragem para quebrar paradigmas, preconceitos e conceitos arraigados.

As coisas hoje são extremamente dinâmicas e rápidas, tudo acontece ao mesmo tempo e não é possível ficar parado.

A visão precisa ser sistêmica. A escola não pode mais se ater ao conhecimento formal. Ela precisa estar inserida no contexto atual, onde a consciência ambiental, o respeito à diversidade cultural dos alunos e a educação plural, entre outras ações, fazem parte do currículo que irá formar cidadãos melhor preparados, também plurais, como os novos tempos demandam.

Além dos conteúdos obrigatórios, é necessário que a escola favoreça o desenvolvimento de atitudes positivas, atuando na formação do indivíduo. Respeito, paz, convivência harmônica, solidariedade e princípios de cidadania devem ser incluídos nos programas pedagógicos de forma prática e eficiente, com dimensões inovadoras que alteram a forma de praticar a educação.

As mudanças no nome da escola, nos uniformes e materiais escolares e nas atitudes pedagógicas, trazem em si um simbolismo, pois explicitam essa idéia, evidenciando o acompanhamento que a escola faz em torno de toda essa mudança.

A escola muda de fase e amadurece, acompanhando o ritmo da vida moderna.

O princípio fundamental é que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas dificuldades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem, assegurando uma educação de qualidade a todos através de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com a comunidade. Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais devem receber apoio extra para que possam precisar, para que se lhes assegure uma educação efetiva.

A escola é um reflexo da sociedade e de seus problemas e, talvez, a única instituição social capaz de reorientá-la, desde que lhe sejam dados os instrumentos para se apoderar da tarefa: os recursos, a autonomia, a autoridade, a responsabilidade e o reconhecimento da imensidão, e a dignidade. O que se espera é que a educação e a escola proporcionem uma vasta e aprofundada consciência de vida.

Ensinar a pensar É a missão mais singular da escola

A ESCOLA DO PARQUE nasce com as seguintes propostas em sua MISSÃO, VISÃO E VALORES:

MISSÃO

Propiciar uma educação de qualidade, visando à formação de cidadãos éticos, responsáveis e conscientes do seu papel social, ambiental e afetivo.

VISÃO

Ser um referencial de excelência educacional como uma escola dinâmica, integrada e comprometida com a formação de cidadãos plenos, críticos e conscientes, cumprindo a responsabilidade social e respeitando as diferenças.

VALORES

Ética, Afeto, Compartilhamento, Cooperação, Comprometimento , Inovação , Criatividade, Consciência corporal e Conhecimento.

Nesse contexto, trabalhamos com um número reduzido de alunos por sala, máximo 15, aproveitando sempre a leitura de mundo de cada aluno para que a aprendizagem se faça efetiva e significativa para cada um.

Estamos à disposição dos senhores para prestar qualquer informação e/ou esclarecimento que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

Direção, Coordenação e Administração