DTM em crianças/Bruxismo 2.58

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DTM em crianças.

Cabe à família e aos profissionais que acompanham o desenvolvimento da criança estar aptos a detectar tais problemas da disfunção.

A articulação temporomandibular (ATM) é a estrutura que articula a mandíbula ao crânio, e é por intermédio dela que o terço inferior da face liga-se à base do crânio.
Todos os movimentos mastigatórios, de deglutição e muitos movimentos utilizados na articulação das palavras, dependem dessa interação. Muitas crianças e adolescentes apresentam disfunção temporomandibular (DTM), e cabe à família e aos profissionais que acompanham ao desenvolvimento da criança estar aptos a detectar tais problemas, para que possam ser tratados e, assim, prevenir maiores complicações no indivíduo adulto.
Os sinais e sintomas apresentados por crianças com distúrbios de ATM são: dores na região cervical, dores de cabeça, ruídos articulares, dores de ouvido, bruxismo, desvio na trajetória de abertura, ou diminuição na amplitude de abertura máxima da boca.
RESPIRADOR BUCAL
No Respirador Bucal é importante qualquer alteração na postura da criança como atitude preventiva. Muitas vezes, para compensar uma dificuldade respiratória, sérias alterações na cadeia muscular postural podem acontecer. Para permitir uma entrada de ar mais direta, a cabeça é posicionada para a frente, provocando uma retificação da parte inferior da coluna cervical, levando a criança a ter dores de cabeça ou, às vezes, relatada como coceira do couro cabeludo ou dores atrás dos olhos. Essa má posição adotada pela criança ocasiona uma má oclusão, perdendo, assim, o equilíbrio da unidade craniocervicomandibular, a qual está diretamente relacionada à articulação temporomandibular. Vale salientar que as crianças que têm hábitos parafuncionais como: roer unhas, morder a ponta do lápis ou chupar o dedo (ou chupeta) podem desenvolver posturas viciadas criadoras de escolioses posturais na fase de crescimento e que, se não solucionadas em fase precoce, determinam problemas posturais.
Considerando-se que somente a partir dos 12 anos a criança apresenta uma capacidade de auto avaliação satisfatória, é preciso que os cuidadores estejam atentos para que as dores nas crianças não sejam nem desvalorizadas nem supervalorizadas, devendo-se sempre buscar a ajuda de profissionais especializados para esclarecer as dúvidas e fazer um correto diagnóstico e tratamento adequado.

Muitas crianças desenvolveram um distúrbio que se chama bruxismo. Ou seja, elas passaram a ranger os dentes enquanto dormem. Esse movimento involuntário da mandíbula, que na maioria das vezes ocorre quando a gente adormece, atinge aproximadamente 19% dos garotos e garotas. Se for persistente, desgasta os dentes, modifica a estrutura óssea temporomandibular - a área entre o osso temporal e a mandíbula - e até aumenta a pressão na cabeça, podendo causar dores de cabeça.
O bruxismo é uma maneira de extravasar os nervos. Muitas vezes o ranger dos dentes é o sintoma de um problema maior. O distúrbio pode ser um reflexo da ansiedade e da irritação infantil. Isso comprova que não se deve encarar problemas psicológicos e fisiológicos de formas distintas. Em outras palavras, as reações físicas sempre estão fortemente ligadas às emoções.
Mas por que, inconscientemente, os pequenos exteriorizam o nervosismo rangendo os dentes? Durante os primeiros anos, a boca é o portal para a vida. É pela sucção, enquanto são amamentadas, que as crianças resolvem suas necessidades físicas e emocionais. Por isso que, quando ou o menino ou a menina se sentem incomodados ou frustrados, a mente às vezes entende que estimular fricções dentárias na calada da noite seria um jeito de recuperar a serenidade.

Não existem fórmulas mágicas para eliminar rapidamente o hábito. Assim, cada paciente deve ser analisado e tratado individualmente.
É sabido também que, quanto maior a conscientização do paciente sobre o hábito, melhor o prognóstico e mais motivado estará para isto. Sendo assim, torna-se necessário que o profissional esclareça o paciente e seus pais quanto à relação entre o hábito parafuncional e os fatores desencadeantes.
O necessário é proporcionar condições de equilíbrio oclusal e/ ou mandibular, importantes para proteção dos elementos dentários, relaxamento dos músculos hipertrofiados, prevenindo também sobrecarga para a articulação temporomandibular.

Portanto, o diagnóstico correto é imprescindível e essencial para a indicação de um tratamento adequado.