O Centro Cultural Sesc Glória tem a vocação de cultivar a arte. Por aqui a música, o teatro, o cinema, a literatura, a dança e as artes visuais mantém espaço aberto para diversas apresentações. Todo o trabalho desenvolvido pelo Sesc Glória tem o propósito de valorizar e estimular as produções regionais.
Um pouco de história...
O prédio começou a ser construído em 1926 no local onde ficava o antigo jardim municipal, onde se registrou a estreia do primeiro cinematógrafo da cidade. Em 1932, virou teatro quando foi construído o edifício Antenor Guimarães. No local, a firma Santos & Cia inaugurou o Glória sob projeto do arquiteto alemão Ricardo Wriedt.
O Cineteatro Glória era considerado o maior edifício de Vitória e um dos primeiros construídos em concreto armado de cimento inglês. Funcionou como teatro, cinema e palco de grandes celebrações sociais.
A arquitetura...
De estilo Eclético, mistura o art déco e elementos do neoclássico. Destaca-se no coroamento a mansarda, a cúpula de cimento marcando a esquina, e outra no interior do Teatro Glória. Nele há camarotes suspensos, sem colunas interferindo na área da plateia.
Na fachada um balcão circunda todo o prédio no segundo pavimento. O revestimento externo é feito em pó de pedra, material característico das construções da época.
Em 2006, o prédio foi adquirido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc). O edifício passou por reformas e reabriu as portas em 27 de setembro de 2014 com fachada mantida a da época, mas com um interior todo moderno e completo para atender todas as linguagens artísticas em apresentações e ações de desenvolvimento.
O Centro Cultural Sesc Glória, além do grande Teatro Glória com 691 lugares, é constituído de espaços que homenageiam figuras e personalidades que se destacaram em propagar a cultura. Por isso, esses espaços receberam os seguintes nomes:
Espaço Expositivo Levino Franzeres
Cinema 1: Cariê Lindenberg
Cinema 2: Marien Calixte
Biblioteca Guilherme Santos Neves
Estúdio de Gravação Maurício de Oliveira
Teatro Virgínia Tamanini
Sala de Dança Lúcia Calmon
Sala da Palavra Milson Henriques