AELMA 3.45

Em meado da década de 50, um grupo de amigos tem seus corações tocados por um mesmo ideal, este, que ecoava do mundo espiritual. Sentiam a necessidade de criar um novo espaço que serviria de ponto de acolhimento dos necessitados, tanto do alimento material quanto do alimento espiritual. Então, um grupo de amigos, tendo a frente o Sr. Dário da Silva Barros, viram o sonho se tornar realidade na tarde da sexta-feira do dia 27 de dezembro de 1957, na sede da União Espirita Cristão situada, naqueles dias na Rua Tiradentes, 54, Centro – Campina Grande.

Em uma reunião onde o clima de paz preencheu o coração de todos os presentes fundou-se o Centro Espirita Leopoldo Machado, o que viria a se tornar AELMA – Associação Espírita Leopoldo Machado. A escolha do patrono espiritual se deu na forma de uma homenagem ao educador e espirita baiano Leopoldo Machado, que havia desencarnado a pouco tempo (22/08/1957), responsável por diversas obras, especialmente sobre Espiritismo, a qual foi um importante divulgador. Realizou a primeira Festa Nacional do Livro Espírita e foi o idealizador das chamadas mocidades espíritas, que visavam estimular a participação e a formação dos jovens no movimento espírita.

A casa espírita contava com as atividades de reuniões publicas, reuniões mediúnicas, estudo do evangelho do cristo e assistências aos necessitados, realizados na sede na Rua Rui Barbosa, nº 154, centro. A sede o Centro Espirita Leopoldo Machado, por não possuir sede própria, mudou diversas vezes de local, pois as dificuldades financeiras atrapalharam a manutenção de uma mesma sede por maior tempo, uma vez que a variação de aluguel era constante. Até que em fim, o irmão Dário da Silva Barros, comprou um terreno na Rua Maria Vieira César, nº 195, Jardim Tavares, no ano de 1963 e com muita dificuldade de arrecadar doações os sócios da casa espirita conseguiram construir a tão esperada sede própria, em 1966.

No decorrer da história da AELMA as ampliações da sua estrutura física foi mais que um desafio, e sim, uma realidade, uma vez que a cada dia os trabalhos da casa se expandiam e com isso a AELMA foi mudando a sua cara, mas mantendo o desejo do "trabalho no Bem e na Fraternidade Cristã".

O irmão Dário da Silva Barros ocupou o cargo de presidente no período de 1957 a 1977, desencarnado em 1977, onde o irmão Brasiliano passou a ser o presidente até 1997, passando o cargo para o irmão Zaneles Brito de Lima até o ano de 1998, outros presidentes ocuparam o cargo até o ano de 2001, que passou a ter o irmão Djalma da Costa Pereira Filho como presidente, e o tem até os dias atuais.